Textos para todos

Notas sobre a (não) maternidade. Ser ou não ser, eis a questão?

A dúvida de Hamlet, na obra de William Shakespeare, atravessa os séculos e se mantém viva em diferentes dilemas da existência humana. Na psicanálise, essa indagação se torna o dilema dos neuróticos: presos entre o desejo e a interdição, entre o que querem e o que acreditam ser esperado deles. O sujeito neurótico hesita, adia, se angustia diante da impossibilidade de uma resposta definitiva. Entre os muitos dilemas que atravessam essa condição, um se impõe com força sobre as mulheres: ser mãe ou não ser?

Viramos duas mães, e agora?

Ser mulher na realidade brasileira não é fácil, não é mesmo? São medos sobre segurança, empregabilidade, respeito. Imagine somar a essa camada aspectos de raça, religião e sexualidade. Os desafios se tornam cada vez maiores. Eu, como mulher, nordestina, bissexual e mãe por adoção tardia e interracial sou atravessada diariamente por esses fatores. Mas o Viramos duas mães, e agora?

Felizes para sempre… até morarmos juntos?

Dizem que o amor parece mais leve enquanto cada um tem a chave da própria casa. Há algo de encantador no tempo contado pra se encontrar, nos encontros marcados, no cheiro do outro ainda sendo novidade.
Mas e quando as escovas de dente dividem o mesmo copo?
Quando o silêncio da casa é compartilhado, e os ruídos da rotina deixam de ser metáforas e viram louça por lavar, meias no chão, sono trocado?

“Felizes para sempre” parece caber melhor nos contos de fada do que nos contratos de aluguel. É no dia a dia que conhecemos as manias, as diferenças e a forma como cada um lida com a rotina.
Ainda assim, há quem siga acreditando — e, talvez, com razão — que o amor verdadeiro não morre na convivência, mas é nela que se revela.

Nem tão perto e nem tão longe: como ter uma boa relação com meu filho adolescente?

Ouvi recentemente de uma mãe de adolescente: “ai estou chateada com meu filho, não gosto da forma que ele me trata”. Essa é uma fala que ouço frequentemente das mães e dos pais de adolescentes. Uma fala que remete ao sentimento de luto e perda que esse momento da vida dos nossos filhos nos traz, afinal, cadê aquele filho amoroso e doce, e que hoje mal fala comigo, mal me dá um bom dia?

Déficit de descanso: por que é tão difícil parar?

Estamos acostumados a iniciar muitas de nossas conversas com: “está tudo bem, as coisas só estão corridas, falta tempo”, seguidas de constatações como “preciso de uma boa noite de sono”, ou, então: “preciso de férias!

Férias: o complexo reencontro familiar

O desequilíbrio entre as expectativas criadas e o que de fato é vivido pode gerar frustrações e comprometer uma experiência que poderia ser positiva no saldo final.

O Poder Transformador da Amizade

Quando falamos de amor, frequentemente nos concentramos nos relacionamentos românticos e familiares, esquecendo um tipo de relação que tem o potencial de transformar vidas e, talvez, até salvar o mundo: a amizade.

Por que sentimos dores emocionais?

A dor tem sua função, pode parecer óbvio quando se trata de dor física, mas não é tão óbvio quando a dor é emocional. A dor provocada pelas emoções pode ir além do choro…

Bem Vindo!

Bem vindo e bem vinda! É uma alegria ter você aqui!